terça-feira, 11 de março de 2008

Um rótulo bonito foi colocado em um produto venenoso que não havia mudado

Como eu já postei aqui no blog sobre Ninrode há um tempo atrás, vou continuar a história. Depois que Ninrode morreu, a esposa dele tornou o filho dele como menino deus, por ser Ninrode deificado naquela época pelo seu povo. A imagem que ficou conhecida foi de uma mãe segurando seu "menino deus" no colo, na Babilônia. Após a queda Babilônia, Pérgamo herdou a religiosidade de adoração a falsos deuses da Babilônia e isso foi passando de geração em geração. Até que Pérgamo foi dominado pelo Império Romano, que foi aderida à cultura de Pérgamo e conseqüentemente a religiosidade daquele povo. "Ao anjo da igreja em Pérgamo escreve: Estas cousas diz aquele que tem a espada afiada de dois gumes: Conheço o lugar em que habitas, onde está o trono de Satanás, e que conservas o meu nome, e não negaste a minha fé ainda nos dias de Antipas, minha testemunha, meu fiel, o qual foi morto entre vós, onde Satanás habita” Ap 2:12-13. Os nomes dos deuses adorados por Babilônia e Pérgamo foram mudados, mas a adoração e idolatria a outros deuses continuaram. A Babilônia foi finalmente institucionalizada por Constantino, o Grande, que era aclamado imperador pelas suas legiões, porém o título não era reconhecido em Roma. E quando seu pai morreu, Constâncio I Cloro, imperador de Roma, houve uma guerra civil pelo poder entre Constantino e Maxêncio, onde na guerra Constantino teve uma visão da cruz e uma voz lhe dizia "sobre este sinal vencerás". Constantino venceu e anunciou sua conversão ao Cristianismo, sendo duvidada por muitos.
"Constantino uniu a igreja ao estado, oferecendo toda sorte de incentivos para que o povo do mundo penetrasse na igreja, seu propósito era mais político do que religioso, a ideia então era unir seus súditos pagãos e cristãos em um único povo, e assim consolidar seu império" F.W. Childe.
Logo após sua conversão, mandou matar seu filho e sua esposa, por um suposto incesto. A "conversão" de Constantino, foi uma conversão nominal, ou seja, suas atitudes, seus costumes ainda continuam o mesmo do que eram antes, não houve uma mudança no seu interior e nas suas práticas.
"Há quem diga que sua conversão foi conveniente, pois uniria os pagãos aos cristãos, fazendo uso da religião para fins políticos. Com tanto sem vergonha, hoje com nome de cristão, no mundo político é de se acreditar que isso seja possível. Muitos acreditam que Constantino fez do cristianismo um meio e não um fim. É verdade que ele ordenou que sua estátua fosse retirada e não mais adorada, porém enquanto professava ser cristão, ele aceitava as magias e encantos para a proteção das colheitas e para curar enfermidades."
Constantino misturou o Cristianismo com a política, ele queria que com a religiosidade seu império aumentasse e a prática pagã acelerasse. Com isso a Igreja Romana surgiu, sob forma de cristianismo, mas longe de ser realmente cristã. Várias doutrinas foram estabelecidas. Portanto se diz que um rótulo bonito foi colocado em um veneno que não havia mudado. O sistema pagão agora existiu através de uma capa cristã. "Os templos pagãos foram transformados em 'igrejas cristãs', os deuses romanos em santos católicos e a Rainha dos Céus recebeu o nome de Maria, e é lógico ao menino deus chamaram de Jesus. Uma capa de cristianismo sobre o paganismo gerou aquilo que chamamos de Igreja Católica Romana. Mesmo as imagens de ísis com seu filho foram adotadas e chamadas de Maria e Jesus. Os quadros e figuras da Rainha dos Céus tornaram-se a representação de Maria."
Muitos hoje ainda adotam e aceitam esse "cristianismo", porém sem conhecê-lo verdadeiramente. Não conhecem a origem e nem a história, há muitas diferenças entre as religiões seculares e a religião de Deus. Deus é único, não precisa de várias religiões para adorá-lo, quer seu povo único e fiel à Ele, para serem dignos de ser chamados Filhos de Deus.

"E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus." Rm 12.2

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